As perspectivas do setor automotivo para 2017 foram o tema do seminário realizado pelo Cluster Automotivo Sul Fluminense da FIRJAN nesta quarta-feira, 23, em Resende. O evento reuniu cerca de 200 representantes de indústrias do polo automotivo da região e de diversas entidades, que apontaram que o caminho agora é combater fatores estruturais para que o setor se mantenha estável diante de uma expectativa de melhora no próximo ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil teve, por dois anos consecutivos, a pior retração e poderá apresentar um leve crescimento em 2017. Porém, a restrição de crédito e a possibilidade de alta do ICMS são as principais barreiras para a retomada dos investimentos.
O presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Sul Fluminense, Edvaldo de Carvalho, defendeu que as empresas são as responsáveis por gerar emprego e renda e que muitas se instalaram na região por conta dos incentivos fiscais, inclusive as montadoras.
“Os municípios do interior se desenvolveram muito com a chegada das empresas nos últimos anos”, salientou Carvalho, acrescentando que o fim dos incentivos fiscais pode levar a perda de empresas já consolidadas na região para outros estados, agravando ainda mais a situação. Em 5/12, um seminário para debater as propostas contra o esvaziamento econômico do estado do Rio será realizado na Sede da FIRJAN, na Cinelândia.
Segundo o presidente do Cluster Automotivo Sul Fluminense, Adilson Dezoto, no próximo ano será realizado um trabalho de apoio às pequenas e médias empresas em conjunto com o Sindicato da Indústria Metalmecânica do Sul Fluminense (Metalsul) e o Sebrae, para torná-las possíveis fornecedoras das grandes empresas instaladas na região.
Participaram do seminário, além da FIRJAN, Metalsul e Sebrae, representantes da Associação Comercial de Resende (Aciar), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Resende (CDL) e da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB).
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