A abertura da 31ª Semana de Enfermagem do UBM – Centro Universitário de Barra Mansa – com o tema “A Enfermagem do UBM na Construção de uma Saúde Regional Democrática e Ética” recebeu mais de 30 egressos do curso na noite desta segunda-feira (15). Eles representaram a cartografia da inserção do enfermeiro no Sul Fluminense e Bananal – SP.
Gustavo Lima de Mesquita e Gabriele Ferreira, alunos do 1º período do curso, representaram a turma ao falarem da cartografia levantada pelos alunos. “Recolhemos informações com a ajuda de todos os alunos do 1ª período, ligando para hospitais da região e órgãos de saúde. O objetivo era ter as informações dos profissionais que estão inseridos no mercado, ter fotos e dados como ano de formação. Essa também é uma forma de homenagear os egressos”, contou Gustavo, apontando para a maquete e o banner feito pela turma, sob orientação da professora Verônica Lopes Louzada Vidal, durante as aulas da disciplina Fundamentos Teóricos e Éticos. O objetivo foi ilustrar a distribuição regional dos ex-alunos de enfermagem.
“É um prazer trazer aqui nossos filhos, pois cada ex-aluno é como se fosse um filho para nós. Temos muito orgulho de nossos egressos serem pessoas representativas na luta pelo sistema de saúde da região, tanto na esfera pública, quanto na privada”, comentou a professora e coordenadora do curso, Laís da Gama Dias Silva.
Bruna Malzac Ramos da Silva, formada em 2012, contou que logo que concluiu o curso passou em um concurso da Fundação Saúde e trabalhou 6 meses em Campo Grande -RJ e, após, foi chamada para trabalhar no Hospital da Cruz Vermelha em Barra do Piraí, onde está até hoje como responsável técnica e gerente de enfermagem. “O principal hoje no campo da enfermagem é ter comprometimento muito mais até que experiência. Além disso, é fundamental estar se desafiando a ser sempre o melhor, buscando capacitação, pois campo para o profissional tem”, destacou.
Já Flávio Victor Crizio formou-se em 2010 e, no ano seguinte, começou no Hospital da Cruz Vermelha, também em Barra do Piraí. De lá, ele trabalhou com hemodiálise e passou a ministrar palestrar sobre sexualidade na adolescência. Hoje trabalha com a atenção básica de saúde da família em Itatiaia. “A gente acha que, quando nos formamos, não sabemos nada. Mas quando temos contato e ganhamos experiência vemos que sabemos sim e que não devemos parar de buscar conhecimento. Durante a minha vivência, o que posso destacar para os futuros profissionais é ter humildade para lidar com os pacientes”, revelou.
A professora Laís ressaltou que o campo de trabalho para os enfermeiros é diversificado e que nunca faltará oportunidades. “A enfermagem vai ultrapassar o tempo e continuará em alta, pois nada substitui o cuidado com o outro. A nossa manutenção enquanto profissional de saúde está garantida. O que precisamos é discutir com qual qualidade e qual direcionamento nos tomaremos”.
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